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INTRODUÇÃO

DIVINA VONTADE

3 de agosto de 1936, volume 19

   “Minha filha, a criação do homem foi o centro onde Nossa Divindade concentrava todos os bens que deviam surgir na criatura. Púnhamos nela Vida Divina e Vontade Divina, vida humana e vontade humana. A vida humana devia servir-nos de habitação, e as duas Vontades fundidas juntas deviam fazer vida em comum, com sumo acordo. Aliás, a vontade humana devia tomar da Nossa, para formar seus atos e a Nossa devia estar em ato contínuo de dar do Seu para fazer que a vontade humana ficasse modelada e toda uniformizada na Divina Vontade. Ora, não há vida, tanto humana, espiritual e Divina, que não tenha necessidade de alimento para crescer, para fortalecer-se, embelezar-se e felicitar-se. Nós púnhamos Nossa Vida Divina no homem porque era incapaz de receber toda a plenitude de Nosso Ser Divino. Pusemos nele quanto podia conter de Nossa Vida, dando-lhe liberdade de fazê-la crescer quanto, mais pudesse e quisesse. Mas Nossa Vida no homem, para crescer tinha necessidade de alimento, eis aqui a necessidade de pôr nele uma Vontade Divina. Nossa Vida Divina não se havia adaptado a alimentos de vontade humana."

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Catecismo da Igreja Católica

    475.  «Cristo possui duas vontades e duas operações naturais, divinas e humanas, não opostas, mas cooperantes, de maneira que o Verbo feito carne quis humanamente, em obediência ao Pai, tudo quanto decidiu divinamente com o Pai e o Espírito Santo para a nossa salvação. A vontade humana de Crista segue a sua Vontade Divina, sem fazer resistência nem oposição em relação a ela, antes estando subordinado a essa Vontade Onipotente»

INTRODUÇÃO

 "Sede perfeitos como Vosso Pai Celeste é Perfeito” (Mt 5,48)

 Jesus nos diz o como...

“Eu neles e Tu em Mim, para que sejam perfeitamente um conosco” (Jo 17,23)

Ele em nós para ser um n'Eles

O como chegar a isto? Jesus se define:

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai ao Pai, senão por Mim.”  (Jo 14,6)

O que falta?

Ter fé, temos que crer n'Ele 

“Em verdade vos digo, quem crê em Mim, fará ele também as obras que Eu faço, e ainda maiores.”  (Jo 14,12)

Temos entre nossas mãos o privilégio de viver de Céu, a plenitude da vida

"Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10) 

Então para que esperar ir ao Céu, se o Céu o podemos viver aqui na Terra? Este grande dom se outorgou a Adão e ele o rechaçou, e que por séculos Deus tem nos encaminhado para regressar a nosso lugar.

A finalidade para a qual fomos criados

"Viver com Vida Divina"

Catecismo da Igreja Católica

  460.  "O Verbo se fez carne para tornar-nos "participantes da natureza divina"(2 Pd. 1,4):"Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo assim, a filiação, divina se torne o Filho de Deus". (Santo Irineu). Pois o Filho de Deus se fez homem, para nos fazer Deus"(Santo Atanásio). 

  521. Tudo o que Cristo viveu foi para que pudéssemos vivê-lo e para que Ele vivesse em nós. "Por sua Encarnação, o Filho de Deus, de certo modo, se uniu a todo homem". (Documento Gaudium et spes 22,2).  Nós somos chamados a ser uma só  coisa com Ele; Ele nos faz partilhar, (comungar), como membros de seu corpo, de tudo o que (Ele) por nós e como nosso modelo, viveu em Sua carne.

   Devemos continuar a realizar em nós os estados e os mistérios de Jesus, e pedir-lhe muitas vezes que os complete e realize em nós e em toda a Sua Igreja, pelas graças que quer comunicar-nos, e pelos  feitos que quer operar em nós. (São João Eudes)

   1701. "Novo Adão, na mesma revelação do mistério do Pai e de Seu Amor, Cristo manifesta, plenamente o homem ao próprio homem e lhe descobre a Sua altíssima vocação"(Documento Gaudium et spes 22,2). Em Cristo "Imagem do Deus invisível"(Cl. 1,15), foi o homem criado à "imagem e semelhança" do Criador. Em Cristo, Redentor e Salvador, a imagem divina, deformada no homem pelo primeiro pecado, foi restaurada em sua beleza original e enobrecida pela graça de Deus. 

O verdadeiro caminho que conduz à santidade e por conseguinte a Deus, não pode ser traçado senão pelo próprio Deus, por Sua Divina Vontade.

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